No âmbito da Pós-Graduação que está a decorrer na ESE João de Deus, sobre : "Violência em Crianças", fomos assistir à palestra orientada pela nossa estimada Prof. Doutora Paula Branco, Directora de Comunicação e Docente na ESE João de Deus, (excelente comunicadora). Aqui fica um breve apanhado da palestra.
Tanto os professores em geral, como os pesquisadores focados no contexto escolar chegaram à conclusão de que a indisciplina tornou-se um dos principais factores responsáveis pela deterioração do processo de aprendisagem, fonte geradora de graves conflitos existentes entre alunos e, ultimamente entre alunos/professores. Tais atitudes têm que ser analisadas e avaliadas sobre diferentes prismas. A ausência de limites e valores na formação dos indivíduos que compõem a nova geração. Trata-se de um factor que deve ser mais explorado, esclarecido e trabalhado junto às famílias em geral, seja a que classe elas pertençam, tendo em vista que a violência familiar e social tornou-se um facto "corriqueiro" nos dias actuais. Todos os encarregados de educação têm que "dar a mão à palmatória" e entender que as crianças e jovens actuais são as principais vítimas de uma séria desestruturação que se inicia dentro da própria família, passa pelo contexto social e pela decadência do verdadeiro sentido do que venha a ser a humanidade. No entanto, é preciso que se entenda, definitivamente que a indisciplina, não é inata e sim, resultante de vários factores e diferentes influências degenerativas hoje presentes no ambiente sociocultural em que o indivíduo se desenvolve.
A indisciplina na escola não deve ser temida, mas entendida dentro da perspectiva de que o ensino e, a forma de fazer com que os alunos aprendam, necessita passar por profundas mudanças e que a insubordinação na sala de aula depende muito da forma como as relações interpessoais acontecem. É necessário compreender que não se educa e nem se consegue conquistar uma criança ou um adolescente utilizando um autoritarismo totalmente decadente. Importante é procurar interagir com os mesmos, capturá-los através de demonstrações de afectividade, fazendo uso constante do diálogo, incentivando o exercicio do respeito mútuo e, especialmente, ao diferente.
Partilho convosco mais um livro da Jodi Picoult, que aborda uma vez mais um tema polémico o, "Bulling".
Tanto os professores em geral, como os pesquisadores focados no contexto escolar chegaram à conclusão de que a indisciplina tornou-se um dos principais factores responsáveis pela deterioração do processo de aprendisagem, fonte geradora de graves conflitos existentes entre alunos e, ultimamente entre alunos/professores. Tais atitudes têm que ser analisadas e avaliadas sobre diferentes prismas. A ausência de limites e valores na formação dos indivíduos que compõem a nova geração. Trata-se de um factor que deve ser mais explorado, esclarecido e trabalhado junto às famílias em geral, seja a que classe elas pertençam, tendo em vista que a violência familiar e social tornou-se um facto "corriqueiro" nos dias actuais. Todos os encarregados de educação têm que "dar a mão à palmatória" e entender que as crianças e jovens actuais são as principais vítimas de uma séria desestruturação que se inicia dentro da própria família, passa pelo contexto social e pela decadência do verdadeiro sentido do que venha a ser a humanidade. No entanto, é preciso que se entenda, definitivamente que a indisciplina, não é inata e sim, resultante de vários factores e diferentes influências degenerativas hoje presentes no ambiente sociocultural em que o indivíduo se desenvolve.
A indisciplina na escola não deve ser temida, mas entendida dentro da perspectiva de que o ensino e, a forma de fazer com que os alunos aprendam, necessita passar por profundas mudanças e que a insubordinação na sala de aula depende muito da forma como as relações interpessoais acontecem. É necessário compreender que não se educa e nem se consegue conquistar uma criança ou um adolescente utilizando um autoritarismo totalmente decadente. Importante é procurar interagir com os mesmos, capturá-los através de demonstrações de afectividade, fazendo uso constante do diálogo, incentivando o exercicio do respeito mútuo e, especialmente, ao diferente.
Partilho convosco mais um livro da Jodi Picoult, que aborda uma vez mais um tema polémico o, "Bulling".
Mais uma vez, Picoult aborda um assunto delicado na sociedade contemporânea, um tiroteio no liceu, levantando perguntas como: o seu filho pode tornar-se num mistério para si? O que significa ser diferente na nossa sociedade? É justificável para uma vítima ripostar? E quem - se é que alguém - tem o direito de julgar outra pessoa?
Em Sterling, New Hampshire, Peter Houghton, um estudante de liceu com dezassete anos, suportou anos de abuso verbal e físico por parte dos colegas. O seu amigo, Josie Cormier, sucumbiu à pressão dos colegas e agora dá-se com os grupos mais populares que muitas vezes instigam o assédio. Um incidente de perseguição é a gota de água para Peter, que o leva a cometer um acto de violência que mudará para sempre a vida dos residentes de Sterling.
3 comentários:
Acho que o autor do blog fez uma exposição sobre o tema de uma forma cativante e interessante. Parabéns!
Achei muito interessante este tema, é um facto que a violência e o vandalismo servem de mote às nossas conversas. Os media são os grandes propulsionadores destas noticias que atingem o nosso dia a dia, mostrando de uma forma gratuita e sem pudor imagens que nos deixam assustados.Temos que ajudar a sociedade a repor as regras e valores que se têm perdido e criarmos um mundo melhor.
Muito bom o livro, mostrou-me uma realidade que desconhecia. Não podemos culpar só as escolas e os professores, nós pais e familia temos que ser os primeiros a dar o exemplo, incutir principios e valores para que no futuro também eles sejam capazes de transmitir aos seus filhos os mesmos principios,"herdados" por nós.
Enviar um comentário